Mas quando tem sono, muito sono, tem tendência para combate-lo e fica rabugenta. Muito rabugenta.
Normalmente em dez/quinze minutos a coisa resolve-se e ela rende-se ao soninho...
Ontem não foi assim!
Ontem a C chorou. Muito. Berrou. Engasgou-se. Depois parava e eu queria acreditar que tinha adormecido... Até recomeçar. Eu sei que não podemos ceder ao primeiro choro e que ela estava bem, era só mesmo Birra de Sono, mas o meu coração parou.
Cada vez que a ouvia chorar o meu coração encolhia, senti-o mirrar com o sofrimento. O que é uma verdadeira palermice, eu sei! Mas eu tenho uma dificuldade terrível em aceitar que a C não esteja bem.
Eu só queria correr para o quarto dela e enche-la de colo, mimo! Ao invés disso, fui para ao pé dela, dei-lhe a chupeta que ela insistia em deitar fora, aconcheguei-a, beijei-a e garanti-lhe que estava tudo bem.
Repeti o processo duas vezes. O pai também.
Ela acalmou-se.
Ela adormeceu.
Mas eu fiquei sentida comigo mesma.
Ainda ando a aprender a gerir estes sentimentos de mãe.
PL
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