Na altura escrevi, para imortalizar o momento, as seguintes palavras:
E
eis-me sozinha. Com uma base isofix vazia ali no banco de trás
Com um buraco
no coração, com um aperto no estômago! Sinto-me incompleta. Desesperada! Dói
demais.
Só agora realizei a real dimensão do amor que sinto pela minha filha.Do quão ela é e faz parte de mim.
Do quanto preciso dela para ser feliz.
Da real necessidade que tenho de a fazer feliz! De cuidar dela. De estar com ela. De simplesmente olhar por e para ela.
É, dói demais esta separação.
É cruel. É bárbaro separar uma mãe da sua cria.
Mas é a lei da vida.
E ainda hoje, quase três meses depois, continuo a sentir o mesmo todas as manhãs!
O mesmo aperto, a mesma inconformidade perante esta separação temporária.
PL
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